sábado, 28 de maio de 2011

Bem-me-quer...



Eu quero a sorte de um amor tranqüilo, já dizia cazuza... e eu quero mais, eu quero um amor exagerado, um amor pra chamar de meu, somente meu. Para dormir e acordar todos os dias ao meu lado... nos dias frios nos abraçarmos sobre o nosso conforto de amar. Um amor para ficar na cama enquanto preparo um café da manha para nos dois... ah eu quero um desses amor inventado todos os dias, mas que continue um amante a moda antiga, que ainda me traga flores, apesar de todo progresso, Conceitos e padrões atuais... Eu quero mesmo é viver de amor, mas será que amor enche barriga? Vamos esperar os nove meses para saber o sexo do bebê Ne amor? Eu quero menina... isso é fato! Ah voltando ao texto. Que coisa, me empolguei. Será que estou exigindo demais? Quero um amor simples assim, que cuide bem de mim... Eu quero um amor que eu possa ligar, porque sei que ira atender , só para que eu ouça sua voz, e do outro lado eu diga; não é nada, só sentir saudades. Um amor que possa admirar o céu em noite de lua cheia... Procuro um amor que seja bom prá mim, E eu vou tratá-lo bem, Prá que ele não tenha medo quando começar a conhecer meus segredos. Porque toda razão, toda palavra,vale nada quando chega o amor... e eu quero um amor, desses que me faça voar de pés no chão... Então seguirei meu coração até o fim...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

DDC - Maryah



"O tempo passou E eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ela, mais bonita para ela, mais mulher para ela... Até que algo sensacional aconteceu... Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando Mulher DEMAIS para ela. Ela quem mesmo???"

Original - Martha Medeiros. Adaptado Por Maryah...
Maryah: Obrigada pela alma especial reconhecida de imediato... VC ja é especial!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Saudade minha de cada dia...



Hoje chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia.Por sua renúncia a mim. Por valores não dados. Por nossos erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas.Versos brancos. Chorei pela saudade cotidiana que ainda teima em ficar. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido.Pelo amor "assassinado". Pelo respeito empoeirado em cima da estante a um ano. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas em algum lugar da tua casa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos,destruidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei, choro e ainda irei chorar, pois sei que o que senti e sinto por voce é algo alem de mim. E todas as marcas deixadas,eu estou superando, com um timido sorriso no rosto...E eu me pergunto, quantas vezes a gente consegue suportar a dor de ver todo nosso amor ser rejeitado? Quantas vezes a gente tem força pra reconstruir um castelo que pode ser destruídos em segundos? Quantas vezes podemos esperar a volta para logo em seguida ver a partida? Não tenho dúvidas do meu amor, minhas dúvidas são do quanto amor você teve por mim algum dia. E eu não sei o que fazer, mesmo depois de tanto tempo, minha razão diz uma coisa e meu coração diz outra...É como se cada parte do meu corpo implorasse por você. Eu ainda te amo!

24/05/10 - 24/05/11 = 1 ANO SEM VOCE.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Esperança...



Cansada desta sensação, hoje resolvi colocar a dor, a tristeza e a confusão num "saco”.
A este saco dei-lhe o nome de “esperança” e bem apertado pousei junto ao parapeito da janela…na esperança que o vento o leve…e o abra bem lá no ar…e que a brisa úmida espalhe cada pedacinho de dor, cada bocadinho de tristeza e cada restinho de confusão que eu resolvi deitar fora…e quando acordar me sentir livre, com força e com a sorte que infelizmente não quer nada comigo. Ainda bem, porque eu nao acredito na sorte mesmo...Perdido nas palavras de dor, de tristeza e de confusão vou deitar-me e sonhar com um momento melhor…momento esse que numa situação idêntica me faça perder em palavras de alegria, de bem-estar e de certeza que tudo está no trilho certo, no tempo certo, no momento certo. Porque nada nessa é passageiro, nada nessa vida é por acaso, nada nessa vida é eterno, nada nessa vida é coincidencia... se aconteceu e vai acontecer, pode ter certeza, Deus permitiu e irá permitir.
Tudo tem seu tempo determido, acredite! Eclesiastes - 3


Que mesmo depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. (Caio Fernando de Abreu)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sensaçoes...



Eu me perdi, perdi você
Perdi a voz , o seu querer
Agora sou somente um
Longe de nós um ser comum
Agora sou um vento só. a escuridão.
Eu virei pó, fotografia,
Sou lembrança do passado
Agora sou a prova viva
De que nada nessa vida
É pra sempre até que prove o contrário...♪
(Paula Fernandes)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Controle Remoto x TV


Eu fico indignada com o que vejo na TV brasileira. Estava doente e por isso tive que ficar afastada da faculdade e do trabalho por alguns dias. Mas confesso que teria sido melhor nao ter ficado em casa. Eu nunca vi tanta "baboseira" na TV, e o mais incrível é que nao se ver nada com qualidade, sao programas exatamente iguais, ensinando receitas mirabolantes, um cara que ganha ibope atraves da tragédia alheia ao vivo. E nem preciso citar as novelas (odeio) e nao suporto os detestáveis e odiosos reality shows. Sao programas sábatinos e dominicais expondo homens e mulheres semi-nus.Peito, peito, peito, bunda, bunda, bunda e nada muda...programas de humor que para mim, sinceramente, nao tem a menor graça. Sera que "eles" acham que somos idiotas? Apesar de que, muitos assistem, infelizmente! Mas eu ainda tenho o "controle" nas maos e nao me deixo manipular por essas porcarias de todo santo dia.
Já dizia Abelardo Barbosa (chacrinha)que foi o autor da célebre frase: "Na televisão, nada se cria, tudo se copia". E é o que vejo hoje, programas iguais, o que muda sao os apresentadores... chegam a ser ridículos na maioria das vezes. Sem falar em "super Pastores" que fazem descaradamente da fé das pessoas um comércio lucrativo em nome Jesus. Quando na verdade Jesus Cristo nunca foi rico e nunca importou-se com dinheiro algum, aliás, Ele não cansava de criticar no que se refere ao luxo e hipocrisia de muitos por causa de dinheiro. O que vemos sao verdadeiros imperios construidos em meu nome (dos pastores)... Respeito aqueles que nao pensam como EU, mas tenho certeza que nao sou minoria nisso tudo.

P.S - Ainda nao possuo TV por assinatura...

"Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo." - Caio F. Abreu

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Carta de Caio Fernando Abreu para Hilda Hilst sobre Clarice Lispector.



29/12/1970
Hildinha, a carta para você já estava escrita, mas aconteceu agora de noite um negócio tão genial que vou escrever mais um pouco. Depois que escrevi para você fui ler o jornal de hoje: havia uma notícia dizendo que Clarice Lispector estaria autografando seus livros numa televisão, à noite. Jantei e saí ventando. Cheguei lá timidíssimo, lógico. Vi uma mulher linda e estranhíssima num canto, toda de preto, com um clima de tristeza e santidade ao mesmo tempo, absolutamente incrível. Era ela. Me aproximei, dei os livros para ela autografar e entreguei o meu Inventário. Ia saindo quando um dos escritores vagamente bichona que paparicava em torno dela inventou de me conhecer e apresentar. Ela sorriu novamente e eu fiquei por ali olhando. De repente fiquei supernervoso e sai para o corredor. Ia indo embora quando (veja que GLÓRIA) ela saiu na porta e me chamou: – “Fica comigo.” Fiquei. Conversamos um pouco. De repente ela me olhou e disse que me achava muito bonito, parecido com Cristo. Tive 33 orgasmos consecutivos. Depois falamos sobre Nélida (que está nos States) e você. Falei que havia recebido teu livro hoje, e ela disse que tinha muita vontade de ler, porque a Nélida havia falado entusiasticamente sobre Lázaro. Aí, como eu tinha aquele outro exemplar que você me mandou na bolsa, resolvi dar a ela. Disse que vai ler com carinho. Por fim me deu o endereço e telefone dela no Rio, pedindo que eu a procurasse agora quando for. Saí de lá meio bobo com tudo, ainda estou numa espécie de transe, acho que nem vou conseguir dormir. Ela é demais estranha. Sua mão direita está toda queimada, ficaram apenas dois pedaços do médio e do indicador, os outros não têm unhas. Uma coisa dolorosa. Tem manchas de queimadura por todo o corpo, menos no rosto, onde fez plástica. Perdeu todo o cabelo no incêndio: usa uma peruca de um loiro escuro. Ela é exatamente como os seus livros: transmite uma sensação estranha, de uma sabedoria e uma amargura impressionantes. É lenta e quase não fala. Tem olhos hipnóticos, quase diabólicos. E a gente sente que ela não espera mais nada de nada nem de ninguém, que está absolutamente sozinha e numa altura tal que ninguém jamais conseguiria alcançá-la. Muita gente deve achá-la antipaticíssima, mas eu achei linda, profunda, estranha, perigosa. É impossível sentir-se à vontade perto dela, não porque sua presença seja desagradável, mas porque a gente pressente que ela está sempre sabendo exatamente o que se passa ao seu redor. Talvez eu esteja fantasiando, sei lá. Mas a impressão foi fortíssima, nunca ninguém tinha me perturbado tanto. Acho que mesmo que ela não fosse Clarice Lispector eu sentiria a mesma coisa. Por incrível que pareça, voltei de lá com febre e taquicardia. Vê que estranho. Sinto que as coisas vão mudar radicalmente para mim – teu livro e Clarice Lispector num mesmo dia são, fora de dúvida, um presságio. Fico por aqui, já é muito tarde. Um grande beijo do teu:

Caio Fernando Abreu.

(Do livro de cartas dele organizado por Italo Morriconi)

Caio F Abreu.



Quero falar hoje sobre Caio F Abreu, que por algumas vezes citei seus textos em algumas postagens e irei citar por muito tempo. P.S - (Nao deixei de gostar da Clarice Lispictor é claro). Poucos conhecem esse que foi um jornalista, dramaturgo e escritor brasileiro. Apontado como um dos expoentes de sua geração, a obra de Caio Fernando Abreu, escrita num estilo econômico e bem pessoal, fala de sexo, de medo, de morte e, principalmente, de angustiante solidão.
Caio Fernando Abreu estudou Letras e Artes Cênicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde foi colega de João Gilberto Noll. No entanto, ele abandonou ambos os cursos para trabalhar como jornalista de revistas de entretenimento, tais como Nova, Manchete, Veja e Pop, além de colaborar com os jornais Correio do Povo, Zero Hora, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.
Em 1968, perseguido pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), Caio refugiou-se no sítio de uma amiga, a escritora Hilda Hilst, em Campinas, São Paulo. No início da década de 1970, ele se exilou por um ano na Europa, morando, respectivamente, na Espanha, na Suécia, nos Países Baixos, na Inglaterra e na França. Hilda Hilst era uma grande amiga do caio, a quem escrevia cartas enquanto estava fora e até mesmo aqui no Brasil. Uma das cartas fala do momento em que ele conheceu Clarice Lispector (amo de paixao) a quem tinha uma grande admiraçao e nao era pra menos, Clarice era simplesmente incrivel, assim como o Caio.

Bibliografia:

* Semana de Artes Modernas.
* Inventário do Irremediável, contos;
* Limite Branco, romance;
* O Ovo Apunhalado, contos;
* Pedras de Calcutá, contos;
* Morangos Mofados, contos;
* Triângulo das Águas, novelas;
* As Frangas, novela infanto-juvenil;
* Os Dragões não conhecem o Paraíso, contos;
* A Maldição do Vale Negro, peça teatral;
* Onde Andará Dulce Veiga?, romance;
* Dov'è finita Dulce Veiga?, novela;
* Bien loin de Marienbad, novela;
* Molto lontano da Marienbad, contos;
* Ovelhas Negras, contos;
* Mel & Girassóis, antologia;
* Estranhos Estrangeiros, contos;
* Pequenas Epifanias, crônicas;
* Teatro Completo;
* Cartas, correspondência;
* I Draghi non conoscono il Paradiso, contos;

Teatro:

* O homem e a mancha
* Zona contaminada

quarta-feira, 4 de maio de 2011

não pare...



"Está tudo muito ruim, e nós precisamos mais do que nunca ser solidários uns com os outros. Trocar estímulos. Assim: olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar de remar também. Tá me entendendo? Eu sei que sim."

Caio Fernando Abreu

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ainda sinto falta...



Sobre todas as coisas que você não sabe, algumas me atormentam mais, outras nem chegam a ter tanto sentido assim, mas permanecem ali. Sozinha. Dividida entre o medo e a vontade. Sair do lugar compensa? Vai me levar pra qual caminho? Não quero chegar no final e ver que voce nao vai estar la para me esperando, nao quero me arrepender de algo que fiz, não quero ter vontade de ter feito diferente. Quero lembrar de algo bom, de ter feito voce sorrir,de fazer voce sentir minha falta, gostar de mim, se entregar por mim. Assim como eu fiz por tantas vezes, vou sentir falta, eu sinto falta e isso é Incomparável. É assim que eu guardo cada momento em mim. É assim que vou me lembrar de cada segundo, pois foi essa sensação que fez com que meu coração batesse desesperadamente por tantas vezes. Dormir não faz com que eu esqueça. Não sei se quero esquecer. As vezes sim, mas descubro que não posso. Tenho a marca de cada pessoa que passou por mim, as boas e as ruins. mas voce sem duvidas, foi quem marcou de verdade. Fico pensando até que ponto isso é bom? Até onde consigo me aguentar? Pareço, mas não sou forte assim, não como imaginam. Sou mais fraca do que pensam, não sou capaz da metade do que quero, mas preciso tanto continuar aqui. Como faço pra não me perder? Como posso me ajudar? Sei que isso, só eu posso descobrir. E de todos os meus medos, juro, você é o que mais me atormenta.

Surpresa



"As pessoas pensam que podem entrar e sair da minha vida quando querem. Mas têm a surpresa quando encontram a porta fechada"

Caio Fernando abreu

abstrato



Não confie em qualquer palavra,
qualquer sorriso,
qualquer beijo,
qualquer abraço,
qualquer olhar..
As pessoas fingem, e muito bem. Infelizmente!