segunda-feira, 19 de julho de 2010

Memorias part. I



Era quase madrugada quando Maria Clara foi surpreendida por um pedido além de inusitado. Case comigo? “Victor” pedia! Assustada e muito surpresa, parou ali e ficando em silencio por alguns minutos não respondeu nada. Não porque ela não queria casar com ele, mas por “medo” Pois naquele momento passava um filme em sua mente o qual a remetia para ao passado, passado esse doloroso para ela... Mas agora era o presente e Victor parecia ser outra pessoa.

Em seu coração Maria Clara já tinha a reposta, mas algo a travou, impedindo-a de falar o tao esperando sim por ela. Ele ficava sentado sobre a cama esperando ancioso o tao desejado sim. Enquanto ela ficava de cabeça baixa revivendo aquele negro passado que a tato fez chorar e com mais medo ainda do futuro por achar que tudo poderia repeti-se novamente... Maria Clara sempre foi pura emoção e jamais deixava que a razão prevalecesse em sua vida, e não seria dessa vez que isso iria acontecer . Ela sufoca a razão e a enfia goela abaixo e levanta a cabeça e segue ao encontro dele, pois tudo o que ela queria era ser feliz ao lado do seu grande amor, pois o amava com toda a sua alma e coração, segura firme em suas mãos e responde sim, sim, sim! Eu aceito casar-me com você. Ele respira fundo e sorrir para ela... ela pede desculpas por demorar a responde e diz que era apenas “medo” e apartir daquele momento não iria deixar nada e nem ninguém impedir sua felicidade ao seu lado. Victor acaricia suas mãos que estavam fria e tremulas e diz; vou te amar e fazer voce feliz, não irei prometer-te nada, pois quem promete nunca cumpre, irei viver ao seu lado vivendo cada momento... ela por sua vez diz que o ama e que foi a maior e melhor prova de amor que ele poderia ter demonstrado para ela e prometeu que jamais o deixaria só e o amaria eternamente. Passava da meia noite e apenas o amor e aquela noite de 1º de março eram testemunhas daquela união. Não era necessário mais nada, alem do amor entre os dois para uni-los em matrimonio...

Victor da o primeiro passo e segura a mao esquerda de Maria Clara e coloca a aliança e diz que ama. Ela por sua vez faz o mesmo com ele, ela beija sua Mao e faz juras eternas de amor. Eles abraçam-se fortemente como querendo parar o tempo ali. Em seguida Victor faz um gesto de carinho, passando a Mao no rosto dela e sua boca vai ao encontrar dos seus lábios selando a união com um longo e apaixonado beijo. Seus corpos se encontram e eles passam a trocar carinhos entre si e suas mãos que antes estavam unidas, passam a percorrer cada parte de seus corpos ardentes de desejo... ele sabia como toca-la de forma maravilhosa e a deixava em “extase”. Ela também fazia o mesmo com ele e retribuindo carinhosamente seu amor. Foi uma noite inesquecível, especial e encantadora para ela, afinal estava com o grande amor de sua vida. Juras de amor foram feitas aquela madrugada, sonhos construídos e planos traçados naquele quarto onde existia Victor, Maria Clara e o amor que os dominava. Tantas idéias para o futuro juntos, afinal eles se completavam, apesar de não serem nada parecidos. Como diz um velho ditado; os opostos se atraem! era tudo perfeito demais, mesmo amando-o tanto e imensamente feliz. algo deixara Maria Clara retraída e assustada, algo a incomodava em meio a tudo. O que seria? Dentro dela havia a resposta, mas preferia sempre da razão ao seu coração e preferiu ficar em silencio e apenas par si guardou sua certeza. E decidiu viver aquele momento que julgava ser “impar” em sua vida...

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